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Com a redução do uso de gases clorofluorocarbonados (CFC) e hidroclorofluorocarbonetos (HCFC) em sistemas de refrigeração e ar condicionado, aumentou o uso de amônia.
O uso de amônia diminui o forte efeito casa-verde - um dos 3 efeitos globais que o ar poluído provoca ao homem e à natureza como um todo - para o qual o uso de CFC e HCFC foi banido, contudo, traz seus próprios inconvenientes.
O risco duplo da amônia
Em condições secas, o NH3 é mais leve que o ar, mas em condições úmidas, pode formar-se vapor de amônia. O vapor de amônia é mais pesado do que o ar, então ele se comporta de maneira diferente do gás na forma anídrica (seca).
→ O gás de amônia irritará os olhos e as mucosas após apenas uma curta exposição a níveis de cerca de 200 partes por milhão (ppm).
→ É bastante prejudicial se atingir 1500ppm.
→ O risco de lesões graves é cada vez mais provável acima de 2500ppm.
→ Entre 16-27% (ou seja, por cento por volume), também representa um risco explosivo.
Compreender o perigo
A menos que haja a conscientização dos perigos do uso de amônia nos sistemas de refrigeração, os riscos de mortes e ferimentos serão constantes.
Incidentes graves podem ocorrer por tubulações rompidas por forças externas, como por exemplo, deslizamentos de terra ou colisões com veículos. Pequenos vazamentos de juntas de eixo, flanges de tubos ou válvulas, ou durante a manutenção, também acontecem.
As consequências dos vazamentos de NH3 são diversas, específicas em cada planta e dependem de muitos fatores. Alguns deles (mas não somente) são: tamanho do vazamento; se interno ou externo; qualidade da ventilação do ambiente; umidade na atmosfera; se o vazamento apresenta risco explosivo ou tóxico.
Planeje estar seguro
Por causa do seu cheiro pungente e da sua natureza irritante, a amônia não é um gás imperceptível. Se houver algum requício de NH3 no ambiente, logo você sentirá. Mesmo assim, dois Detectores de Gás são necessários: um para detectar na faixa tóxica e outro na faixa explosiva, para evitar a entrada ou permanência em um ambiente inseguro.
Dependendo do grau em que cada um desses fatores entrar em jogo, uma resposta diferente pode ser necessária. Um pequeno vazamento pode se exaustar com a abertura de janelas e sistema de ventilação para limpar o ar. Escapes maiores podem exigir a evacuação temporária de uma área ou, possivelmente, toda a planta com os serviços de emergência a serem atendidos.
Qualquer planta que use sistema de amônia deve ter uma compreensão dos fatores de risco e como eles se relacionam com essa planta, especificamente. Devem ser desenvolvidos procedimentos sobre como lidar com as falhas do sistema em diferentes escalas.
É de grande relevância que esses procedimentos sejam familiares para todos os funcionários, para que todos saibam o que fazer no caso improvável de um vazamento.
Fonte: https://www.crowcon.com/blog
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