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Quando se ouve falar em gases inertes, a impressão que se tem é que são inofensivos, afinal, a inércia é uma palavra associada a algo que está parado. No entanto, não é assim que funciona.
Na Física, segundo a primeira lei de Newton, a inércia é a capacidade que um corpo tem de resistir à mudança de movimento.
Já na Química, os gases nobres são tidos como inertes quando possuem uma resistência em reagir com outros materiais.
Apesar dos conceitos estarem absolutamente corretos, eles não são isentos de perigos e é preciso saber como trabalhar com esses produtos, bem como oferecer toda a segurança àqueles que desenvolvem tarefas em ambientes onde estejam armazenados.
Neste post, apresentaremos os gases inertes e quais cuidados são necessários para operar com esses materiais. Continue lendo e saiba detalhes a esse respeito!
O que são gases inertes?
Os gases inertes são aqueles que não reagem quimicamente com os ambientes em condições normais de temperatura e pressão.
Esse tipo de gás é utilizado para substituir atmosferas que contém oxigênio ou estejam demasiadamente úmidos.
Essa ação preserva a qualidade de determinados produtos e garante a segurança de instalações quando ocorre o armazenamento de materiais inflamáveis sensíveis a essa condição, como, por exemplo:
- produtos químicos,
- líquidos,
- sólidos.
De uma maneira geral, o seu objetivo é tomar o espaço nos locais onde anteriormente existia oxigênio.
Quais são os perigos de trabalhar com gases inertes?
Diante do que já foi mencionado, fica claro que, nos ambientes onde se fazem presentes os gases inertes, a quantidade de oxigênio é esgotada ou está em níveis abaixo do razoável para a vida.
São exemplos desses gases:
- azoto,
- árgon,
- hélio,
- crípton,
- xénon,
- gás nitrogênio,
- azoto,
- néon.
O dióxido de carbono possui, diferentemente dos demais citados, características de um gás inerte, porém, não é neutro. Isso significa que ele pode ser tóxico quando a sua presença está acima de 1.500 ppm.
Todos eles são incolores e inodoros, portanto, não perceptíveis através dos sentidos físicos.
Os perigos que envolvem o trabalho com esses gases está na não percepção da falta de oxigênio em determinado ambiente.
As seguintes situações podem acontecer segundo o volume de oxigênio disponível:
- < 19,5% - limite estabelecido na NR33 para entrada em espaços confinados,
- < 18% - queda do desempenho físico e mental sem que a situação seja percebida,
- < 10% - risco de inconsciência passados alguns minutos,
- < 6% - estado de inconsciência imediata.
Como reduzir os riscos?
Para evitar acidentes e reduzir os riscos que possam envolver colaboradores que trabalham em ambientes onde os gases inertes são utilizados, é preciso que detectores de oxigênio sejam instalados.
É preciso lembrar que em qualquer situação onde esses gases forem liberados, as possibilidades de uma redução drástica de oxigênio é muito grande.
Portanto, a instalação de um detector nesses ambientes ou o uso de equipamentos portáteis farão toda a diferença.
Os detectores portáteis devem sempre estar próximos à zona de respiração, portanto, juntos a:
- lapela,
- colarinho,
- bolso no peito da camisa.
Esses equipamentos conseguem medir e disparar alarmes quando algum problema é localizado, evitando que pessoas sejam colocadas em situação de perigo que pode causar sérias sequelas ao organismo e até mesmo levar a óbito.
Agora que você conhece detalhes sobre esse assunto e deseja mais informações a respeito, acesse nosso site e faça contato para adquirir ou locar o detector adequado para cada ambiente do seu empreendimento.
(Imagens: divulgação)
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