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O Hexano, ou n-Hexano, pertence à família dos hidrocarbonetos alcanos e é comumente utilizado na indústria em seu estado líquido ou gasoso.
Ele pode estar presente tanto como produto de um processo, como também matéria-prima.
Dentro desse contexto de utilização pela indústria, se torna importante monitorar sua presença e concentração para que se mantenha o nível adequado para um ambiente de trabalho salubre e seguro.
Nesse post vamos mostrar mais informações sobre o n-hexano, também conhecido por hexano, e como evitar riscos. Continue lendo e confira!
O que é hexano?
O hexano é um composto químico com a fórmula C6H14, originado do óleo cru e do gás natural e um subproduto do petróleo.
No entanto, essa mesma fórmula pode se apresentar com uma estrutura atômica diferente e, em consequência disso, não oferecer os mesmos riscos do n-Hexano - aqui o “n” refere-se a uma estrutura linear em relação a seus isômeros.
Dado ao fato de sua ocorrência no ambiente industrial nem sempre ser em sua forma pura, se torna relevante uma análise da estrutura presente nesse âmbito.
Isso se justifica porque a presença do n-Hexano e seus isômeros oferecem graus de risco diferentes.
Onde o hexano está presente?
É muito comum verificar seu uso na indústria química, petroquímica e postos de gasolina, bem como na geração de energia, extração de óleo vegetal e polimerização da borracha.
Ele pode aparecer ainda como solvente ou na formulação de colas e adesivos.
Também é muito usado em produtos de limpeza industrial.
Quais os principais perigos do hexano?
Podendo ser encontrado no estado líquido e gasoso, o hexano oferece muitos perigos à saúde humana.
- Seja quando inalado, ingerido ou, até mesmo, no contato com a pele, o hexano pode causar:
- náuseas,
- tonturas,
- dores de cabeça,
- perturbação visual e auditiva,
- irritação.
A exposição contínua também leva à desordem sanguínea e doenças cardiovasculares respiratórias, com um limite de exposição recomendado (NIOSH REL) TWA de 50ppm (180mg/mm3), já seu limite de exposição permissível (OSHA PEL) TWA de 500ppm (1800mg/mm3) e é imediatamente perigoso à vida e saúde a 1100 ppm.
Outro grande perigo é a sua inflamabilidade.
Quando em uma área que tenha grande quantia de O2, apenas 1,1% de v/v pode causar uma explosão.
Qual a importância de investir em detectores?
Com os perigos da inalação e, inclusive, o risco de explosão, quando no estado gasoso, é muito importante que haja detecção recorrente dos níveis de hexano.
Isso serve tanto para evitar uma exposição prolongada dos trabalhadores, quanto para prevenir que o pior aconteça em consequência de uma explosão, por menor que seja.
Considerando que a ocorrência do hexano é muito comum em ambientes já insalubres e, geralmente, com a presença de outros compostos combustíveis, detectar níveis de risco em tempo hábil para correção de vazamentos ou tomada de medidas de segurança é algo vital.
Para isso, existem detectores fixos que podem ser instalados em locais passíveis de sua ocorrência, além disso também podem ser utilizados detectores portáteis.
Esses dispositivos podem apresentar leituras em % LEL, % vol (% mol/mol) ou ppm (µmol/mol).
Todas essas podem ser convertidas para unidades de medida mais confortáveis ao trabalhador e/ou usuário analista.
Literaturas da saúde e segurança ocupacional alertam que os limites de exposição ao hexano são pequenos, o que reforça ainda mais a necessidade do seu monitoramento contínuo.
Para que isso funcione adequadamente, os detectores devem estar sempre calibrados e em constante revisão.
Agora que você já sabe o que é o hexano e os seus riscos, entre em contato com a General Instruments e saiba mais sobre nossos detectores. Mantenha seus colaboradores e sua empresa seguros!
(Imagens: divulgação)
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