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O efeito estufa e o ativismo pelo controle das mudanças climáticas popularizaram muito esses dois gases: o CO e o CO2.
Porém, existem alguns mitos criados pela falta de entendimento sobre como eles são obtidos e, principalmente, dos perigos que podem causar à saúde humana.
Nesse post vamos mostrar as diferenças que existem entre esses dois gases e desmistificar alguns conceitos do consenso popular. Continue lendo e confira!
Qual a diferença entre CO e CO2?
Esses dois gases (CO e CO2), compostos de oxigênio, estão amplamente presentes em nosso meio ambiente, mas, ao contrário do que muitos pensam, possuem composições diferentes e, também, são gerados através de distintas reações químicas.
Além disso, o monóxido de carbono e o dióxido de carbono não causam os mesmos efeitos ao organismo humano, embora os dois sejam tóxicos.
Para desmistificar alguns conceitos vamos falar sobre eles individualmente.
Monóxido de carbono
O monóxido de carbono é um gás altamente tóxico, com o limite de tolerância de 39 ppm em jornadas de trabalho de até 48 horas/semana, segundo a NR-15.
Qualquer processo que haja uma combustão incompleta produz CO, essa queima incompleta, geralmente, ocorre dada a baixa quantidade de oxigênio envolvida durante a queima do combustível, assim como uma temperatura não tão elevada.
Portanto, esse gás não é formado naturalmente e pode ser gerado em várias circunstâncias como, por exemplo, através do uso de caldeiras a carvão e gás, mecanismos de combustão interna, como motores a gasolina ou diesel, que são as principais causas da exposição de trabalhadores ao CO.
Por ser rico em carbono, é muito utilizado na indústria de minérios para produção de ferro, níquel, cobalto, e outros metais.
Durante esses processos em siderúrgicas, o carbono é utilizado para retirar o oxigênio desses minérios.
Já na indústria química é utilizado na síntese de compostos orgânicos, como ácidos, plásticos ésteres e álcoois.
Dióxido de carbono
Já o CO2 é um gás tóxico que está presente na atmosfera a uma concentração próxima a 400 ppm, sendo que o limite de tolerância é de 3900 ppm em jornadas de trabalho de até 48 horas/semana, segundo a NR-15.
Este gás é gerado através da combustão completa por meio de uma reação química que tem como resultado a formação de CO2 e água.
Ele também pode ser emitido em erupções vulcânicas, queima de compostos orgânicos (como a madeira) e também em processos de fermentação.
Dentre suas aplicações destacam-se conservação de órgãos durante seu transporte, fabricação e conservação de alimentos e bebidas gasosas e alcoólicas, e, inclusive, em estufas, para estimular o crescimento das plantas.
Em seu estado sólido, o CO2 é conhecido como gelo seco.
Apesar de ser um gás que está presente no meio ambiente, o corpo humano não é tolerante a altas concentrações do gás. Alguns típicos sintomas de alta concentração de CO2 são: sonolência, dores de cabeça e sensação de estufamento.
Principais riscos do CO e CO2
O CO em ambientes pequenos é extremamente perigoso, pois pode facilmente causar a morte por asfixia. Esse gás também é conhecido como “matador silencioso”, já que não possui cheiro, sabor e nem causa irritação.
Porém, há alguns sintomas de intoxicação, como sensação de gripe, dores de cabeça, náusea, letargia e tontura.
Já o CO2 raramente causa algum acidente, porém a alta concentração desse gás em um pequeno espaço pode, sim, ser nociva.
Isso acontece porque esse gás a níveis próximos a 80.000 ppm (8% do volume) pode intoxicar o ser humano ou quando atingir o volume de 7 a 10% pode ocupar o espaço e expulsar o oxigênio, tornando, assim, o ambiente propício para a asfixia.
Ultimamente, a grande concentração de CO2 na atmosfera têm causado o aumento do efeito estufa que pode ser a causa de muitos fenômenos climáticos que vemos atualmente.
Independentemente disso, é fundamental que os dois gases sejam monitorados, em especial nas indústrias onde há ambientes fechados e exposição de humanos a esses gases.
Por isso, é essencial controlar a insalubridade e manter a segurança de todos e essa ação só é possível ao utilizar equipamentos específicos para cada gás, tendo em vista que o sensor de dióxido de carbono não detecta monóxido de carbono e vice-versa.
A General Instruments é uma empresa especializada em fornecer equipamentos para a detecção de gás, entre em contato conosco e não coloque sua empresa em risco.
(Imagens: divulgação)
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