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Manter detectores de gás calibrados corretamente é indispensável para garantir a segurança em ambientes industriais, laboratoriais e comerciais.
Esse procedimento técnico previne acidentes graves e é exigido por normas específicas, tornando-se uma obrigatoriedade legal para diversos setores.
Continue lendo para saber mais sobre o tema e entender quais são os princípios básicos da calibração de detectores de gás.
Calibração de detectores de gás e a legislação vigente
A calibração de detectores de gás é um processo que assegura a precisão dos equipamentos na identificação e controle de substâncias potencialmente perigosas no ambiente.
Ao longo do tempo, fatores como a exposição contínua aos gases, variações de temperatura e umidade podem comprometer a sensibilidade dos sensores, causando leituras incorretas, o que representa um risco significativo para pessoas e organizações em geral.
No Brasil, a calibração periódica dos detectores de gás é respaldada por normas técnicas, como a NR-33, que trata de segurança em espaços confinados, e a NR-20, relacionada a atividades com produtos inflamáveis e combustíveis.
Além disso, a ABNT NBR ISO/IEC 17025 estabelece requisitos para a competência de laboratórios que realizam ensaios e calibrações, com o objetivo de tornar o processo mais confiável e preciso.
Empresas que operam em setores regulados, como indústrias químicas, petroquímicas, farmacêuticas e de alimentos, devem seguir essas normas rigorosamente para evitar penalidades e acidentes.
Princípios básicos da calibração de detectores de gás
Confira o que as normas definem sobre a calibração de detectores de gás.
Tipos de calibração
A NR-33 estabelece que os detectores de gás utilizados devem estar calibrados e em perfeito estado de funcionamento, o que implica a realização de procedimentos técnicos para verificar e ajustar os sensores.
Isso deve ser feito por meio de dois tipos de calibração:
- verificação: é o processo de checar se os valores medidos pelo equipamento estão dentro da faixa aceitável de erro. A NR-33 define que essa verificação deve ocorrer antes de cada uso em espaços confinados, não envolvendo ajustes, apenas confirmação do bom funcionamento,
- ajuste: ocorre quando os sensores demonstram desvios além do aceitável. Neste caso, são feitas correções. A ABNT NBR ISO/IEC 17025 exige que esse procedimento seja rastreável a padrões reconhecidos e conduzidos por profissionais e laboratórios qualificados, com registro de datas, métodos e condições ambientais.
Frequência e validade da calibração
Embora as normas não estabeleçam um intervalo fixo para a calibração dos detectores de gás, a NR-33 determina que os equipamentos sejam calibrados conforme a frequência recomendada pelo fabricante ou, quando aplicável, antes de cada uso.
A NR-20, por sua vez, exige que todos os equipamentos de controle de riscos estejam em perfeitas condições de operação, o que implica na realização de calibração periódica.
Na prática, o setor adota um intervalo máximo de seis meses para calibração completa, com verificações mensais, ou antes de cada uso em ambientes críticos.
Vale ressaltar que esses prazos podem variar conforme o ambiente, o tipo de gás monitorado e o histórico de manutenção do equipamento. Por isso, o melhor a se fazer é seguir rigorosamente a recomendação do fabricante e de um laboratório de confiança.
Procedimentos técnicos e cuidados essenciais
Segundo as normas brasileiras, a calibração de detectores de gás exige um ambiente controlado e uso de equipamentos específicos, como cilindros de gases padrão, reguladores de fluxo, adaptadores e softwares especializados.
O processo deve ser conduzido por técnicos treinados e certificados, o que garante a rastreabilidade dos resultados.
A General Instruments oferece serviços especializados na calibração de detectores de gás. Temos uma equipe especializada, equipamentos certificados e seguimos todas as recomendações das normas brasileiras.
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(Imagens: divulgação)
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